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Eletromagnetismo no Ensino Médio |
IFUSP
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Ensino
de Física feito por Professores de Física para Professores
de Física
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O que entendo sobre fem e ddp
Maria Christina |
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Já estudamos algumas vezes esses conceitos e suas relações, mas sempre ficam dúvidas e temos de retomar este estudo, porque são conceitos difíceis e fazemos confusão entre eles. Lembrei de um artigo que li que é o seguinte "Concepções de futuros professores de ciências sobre um conceito 'esquecido' no ensino de Eletricidade: A Força Eletromotriz", de Guisasola, J., Monteiro, A. e Fernandez, M.. Esse artigo ajudou-me muito na compreensão do significado da força eletromotriz e da diferença de potencial e qual é a relação entre elas. Quem utilizou o termo força eletromotriz pela primeira vez foi Alessandro Volta. Ele dizia que ao colocar duas placas de metais diferentes em contato, diretamente ou com a intervenção de um eletrólito, uma nova classe de “força” ou capacidade atuava sobre as cargas separando-as e mantendo-as separadas; a essa ação ele deu o nome de força eletromotriz. Esta ação era de natureza motriz, porque de acordo com a eletrostática, cargas opostas não poderiam se manter separadas. As principais observações e medidas de Volta foram da diferença de potencial, que ele chamava de “tensão” elétrica, que se produzia entre dois metais diferentes e que ele media com eletroscópios. A "tensão" elétrica (diferença de potencial eletrostático) observada, para o circuito aberto, era uma medida de força eletromotriz. Na pilha tem lugar uma série de reações químicas que de maneira geral podemos chamar de ações não conservativas, ou seja, ações elétricas não eletrostáticas através das quais se fornece energia à unidade de carga e esta energia se quantifica mediante a grandeza força eletromotriz. Portanto, a força eletromotriz (fem) é uma propriedade dos geradores de energia elétrica e no caso de circuitos elétricos simples, constituídos por uma pilha, fios de condução e resistências, a fem mede a energia que a pilha fornece à unidade de carga para deslocá-la do seu polo positivo para o negativo. A força eletromotriz da uma pilha ou bateria não depende de suas dimensões, depende apenas dos elementos químicos que entram em sua composição. Uma pilha seca comum, por exemplo, possui uma fem cujo valor é 1,6 V. Ao ser inserida num circuito, esse valor cai para 1,5 V (a tensão ou ddp nominal, devido à sua resistência interna); dependendo do circuito, o valor da ddp pode cair ainda mais. Com o uso prolongado, observa-se um aumento na resistência interna r da pilha ou da bateria devido às reações químicas que ali acontecem, com a mudança na concentração dos reagentes. A relação VAB = ε – ri nos mostra que a diferença de potencial VAB diminui e, portanto, a potência que a pilha ou bateria é capaz de fornecer ao circuito externo também diminui, apesar de sua fem não se modificar. Em um circuito aberto, i = 0, a expressão anterior indica VAB = ε. A leitura da ddp de uma pilha utilizando-se um voltímetro, com resistência grande e, portanto, a corrente tendendo a zero, nos fornece diretamente a fem.
Analogia com o gerador de Van de Graaff O Gerador Van de Graaff (figura extraída do livro “Física”, de Antônio Màximo e Beatriz Alvarenga) O gerador de Van de Graaff é constituído por uma correia que passa por duas polias, uma delas acionada por um motor elétrico que faz a correia se movimentar. A segunda polia encontra-se no interior de uma esfera metálica oca, que está apoiada em duas colunas isolantes. Força eletromotriz induzida Referências bibliográficas |
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